obituário

Morreu dona de casa Almerinda dos Santos Cardoso

Fotos: Arquivo Pessoal

Extrovertida, doceira e de personalidade forte. Assim, Almerinda dos Santos Cardoso, 83 anos, foi descrita pela família. Por mais de 70 anos, ela foi casada com Germano Dias (falecido há 3 anos). Os dois se conheceram em Mata, local onde nasceram e se criaram. Eles tiveram cinco filhos: Arlei, Derlei, Sirlei, Vanderlei (falecido há 2 anos) e Marlei. Os cinco passaram a infância em Mata.  

A família se mudou para Santa Maria, quando Dias começou a trabalhar como ferroviário. Aqui, 13 netos e 10 bisnetos deram continuidade a uma trajetória de respeito e companheirismo.

Neto de Almerinda, o consultor de vendas Geverson dos Santos Dias, 36 anos, recorda histórias e momentos que a avó contava para a família:

- Desde que vieram para o Coração do Estado, meus avós foram atuantes em Centros de Tradições Gaúchas (CTGs). Eles adoravam a cultura local. Trajes típicos e o amor pela dança fazem parte da herança farroupilha deles.

Almerinda tinha o hábito de cozinhar para receber visitas. Doces, salgados, carnes assadas e comidas caseiras eram servidas para agradar os filhos, netos, bisnetos, amigos e vizinhos.

- Quando ia vê-la, não podia sair de lá sem comer algum dos quitutes. Dona Almerinda era uma doceira de mão cheia. Nos cafés da tarde, oferecia um banquete, com comidas salgadas, sucos e cafés. Ela separava as guloseimas para que pudéssemos levar para casa - recorda a comadre a dona de casa Raquel Peinado Martins, 61 anos, comadre de Almerinda.

Atualmente, Almerinda morava no Bairro Passo D'Areia. Na frente de casa, ela cultivava um jardim com flores de todos os tipos, como forma de passar o tempo. Ela tinha grande carinho por plantas. Todos os dias a dona de casa mexia na terra, regava e cuidava para que as flores crescessem saudáveis. A grande paixão dela era a natureza.

Almerinda fazia aniversário um dia após o natal. Todos os anos, abraços e sorrisos eram distribuídos aos convidados, assim como bolachas, doces e carne assada, comida favorita da idosa.

À família, Almerinda deixa o legado de organização e da seriedade em cumprir o que se promete.

Depois de um mal súbito sofrido em casa, a dona de casa foi levada, às pressas, ao Hospital de Caridade. Ela chegou a ficar internada por três dias no Centro de Tratamento Intensivo (CTI), mas faleceu em 30 de outubro. Almerinda foi sepultada no dia seguinte, no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria.

OUTROS FALECIMENTOS EM SANTA MARIA E REGIÃO 

Funerária Cauzzo

09/11
Cimara Regina Correa Almeida, aos 58 anos, foi cremada no Crematório Dom José, em Santa Rosa 

10/11
Carlos Alfredo Martins Borges, aos 71 anos, foi sepultado no Cemitério de Colônia Borges, em Restinga Sêca 

13/11
Estella da Silva Kieling, aos 14 dias, foi sepultada no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria 

16/11
Eloisa Machado Lacerda, aos 89 anos, foi sepultada no Cemitério Santa Rita, em Santa Maria 

17/11
Maria Lucia Ribeiro Flores, aos 80 anos, foi sepultada no Cemitério Santa Rita, em Santa Maria
Ivo Darci Dilemburg, aos 73 anos, foi sepultado no Cemitério da Localidade de Espigão, em Restinga Sêca 

As informações sobre falecimentos podem ser enviadas para natalia.zuliani@diariosm.com.br ou pelo telefone (55) 3213-7122

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